'Bate na cara, espanca até matar': grito de guerra de formandos da polícia viraliza ao instigar violência em MS

  • 01/08/2025
(Foto: Reprodução)
Grito de guerra de formandos da polícia viraliza ao instigar violência em MS O grito de guerra dos 427 formandos do Curso de Formação da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul viralizou nesta sexta-feira (1º), um dia após a cerimônia de conclusão. O canto cita práticas violentas, como espancar até matar. Veja o vídeo acima. O Governo de Mato Grosso do Sul lamentou o episódio e afirmou, em nota, que se trata de uma manifestação isolada. Segundo o comunicado, o conteúdo não condiz com os valores e princípios da instituição. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp “Bate na cara, espanca até matar. Arranca a cabeça e joga ela pra cá. E o interrogatório é muito fácil de fazer, eu prendo o vagabundo e bato nele até morrer. Dessa daqui, todos conhecem, Faca da PM que cancela o CPF", gritaram os recém formados. A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, por meio dos núcleos Criminal, de Direitos Humanos e do Sistema Penitenciário, divulgou nota de repúdio contra o grito de guerra dos novos soldados da Polícia Militar. Segundo a entidade, o conteúdo incita violência e viola os princípios constitucionais da corporação. O grito representa apologia explícita à violência, à tortura e ao extermínio, sendo absolutamente incompatível com a missão constitucional da Polícia Milita, mencionou a nota. Diante da repercussão, o governo estadual informou que serão tomadas medidas imediatas para investigar o caso e aplicar eventuais sanções previstas em lei. Leia abaixo as notas na íntegra: Governo de Mato Grosso do Sul "O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul manifesta publicamente seu repúdio a quaisquer condutas que incentivem a violência, e determinou a adoção imediata das providências cabíveis, com rigorosa apuração dos fatos e aplicação das sanções legais previstas. A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul lamenta o ocorrido e esclarece que o episódio consiste em uma manifestação isolada, não representando os valores, princípios e o padrão institucional da corporação. A expressão utilizada não foi criada pela instituição e tampouco faz parte de seus protocolos oficiais. A preparação do efetivo inclui disciplinas voltadas à valorização da vida, respeito às minorias e atuação comunitária. O Governo de Mato Grosso do Sul enfatiza que forma policiais para defender a sociedade, a vida, a segurança e a paz". Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul "Os Núcleos Institucionais da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, NUCRIM (Núcleo Institucional Criminal), NUDEDH (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos) e NUSPEN (Núcleo do Sistema Penitenciário), vêm a público expressar veemente repúdio ao grito de guerra adotado por integrantes da nova turma do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, conforme amplamente noticiado pela imprensa estadual. O conteúdo do grito, que exalta práticas como “espancar até matar”, “arrancar a cabeça” e “bater até morrer”, representa apologia explícita à violência, à tortura e ao extermínio, sendo absolutamente incompatível com a missão constitucional da Polícia Militar, que, conforme consta em seu próprio site institucional, é: “Servir e proteger a sociedade de Mato Grosso do Sul promovendo segurança cidadã.” A incitação à violência como método de atuação policial viola de forma grave os princípios do Estado Democrático de Direito, vilipendia os direitos humanos mais básicos e contraria a Constituição da República, especialmente o artigo 5º, que assegura a todos os cidadãos a integridade física, moral e o devido processo legal. Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, como instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado (art. 134 da Constituição Federal), tem como missão institucional a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos de forma integral e gratuita, especialmente da população mais vulnerável. Nesse contexto, cabe a este órgão posicionar-se diante de quaisquer práticas que estimulem a violência institucional, a brutalidade policial e a violação sistemática de direitos". Recém formados da PMMS, em Campo Grande Reprodução Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

FONTE: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/08/01/forca-da-pm-que-cancela-o-cpf-grito-de-guerra-de-formandos-da-policia-viraliza-ao-instigar-violencia-em-ms.ghtml


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