Família de criança que perdeu perna após acidente entre ônibus e carreta pede doações de sangue
25/06/2025
(Foto: Reprodução) Acidente aconteceu no dia 15 de junho. O motorista de ônibus foi indiciado por homicídio culposo e imperícia. Além da criança, uma mulher também precisou amputar uma das pernas. Outras duas pessoas morreram. Catarina precisa de doações de sangue após ter perna amputada depois de acidente em rodovia de MS.
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A família de Catarina Galharte Polastri, de 6 anos, que perdeu uma das pernas após um grave acidente entre um ônibus e uma carreta na BR-262, em Corumbá (MS), está mobilizando a população para realizar doações de sangue. O gesto, segundo os familiares, é uma forma de agradecimento e solidariedade a todos os pacientes que enfrentam situações delicadas nos hospitais. No acidente duas pessoas morreram e outras duas ficaram gravemente feridas.
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O acidente aconteceu no dia 15 de junho e deixou duas pessoas mortas. Além de Catarina, a bióloga Daiane Louveira Hokama de Souza também precisou amputar uma das pernas. Ambas seguem internadas em Campo Grande.
Catarina está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Campo Grande. Desde o acidente, ela passou por três cirurgias. A primeira amputação foi seguida por um segundo procedimento, e, na última segunda-feira (23), os médicos precisaram ampliar a área da amputação devido a uma infecção.
Apesar da gravidade do quadro, o boletim médico divulgado pela família aponta sinais de melhora. Catarina consegue manter a pressão arterial sem auxílio de medicamentos e tem apresentado períodos de consciência.
A família reforça que as doações de sangue não são destinadas exclusivamente à menina, mas a todos os pacientes que necessitam. Doações de todos os tipos sanguíneos são bem-vindas e podem ser feitas nos hemocentros da região.
Investigação
O delegado Fillipe Araújo, informou que além do motorista do ônibus ter sido indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, por imperícia, quando assume a responsabilidade, também ouviu passageiros. Ele ainda oficiou a empresa de ônibus, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros, para repassarem informações sobre o ocorrido.
O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias a contar do dia seguinte ao acidente.
Acidente
Andrezza Felski, de 27 anos, e Marcelino Florentino Filho, de 84, morreram no acidente. Eles estavam sentados na parte superior do ônibus, próximos ao para-brisa, quando foram atingidos na cabeça por uma barra de ferro que se soltou do caminhão e atravessou o vidro dianteiro do veículo.
Segundo a investigação, o condutor invadiu a contramão e colidiu com um caminhão. Como ele atuava profissionalmente no transporte de passageiros, a pena pode ser aumentada e chegar a até nove anos de detenção, além da suspensão do direito de dirigir.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus da empresa Andorinha seguia para Corumbá.
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