Operação prende mais de 10 pessoas por esquema de drogas ligado ao PCC e corrupção em presídios de MS

  • 07/11/2025
(Foto: Reprodução)
PF descobriu movimentações milionárias de estabelecimentos usados para lavar dinheiro do PCC O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) deflagrou na manhã desta sexta-feira (7) a Operação Blindagem, que investiga integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuavam de dentro de presídios. O grupo é suspeito de tráfico interestadual de drogas, corrupção, comércio ilegal de armas, agiotagem e lavagem de dinheiro. Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, mais de 10 pessoas foram presas apenas em Campo Grande. Foram apreendidos armas, cheques e mais de R$ 200 mil em dinheiro. Segundo a polícia, nem todos os mandados de prisão foram cumpridos, e o número de presos ainda pode aumentar. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp As investigações começaram após a apreensão do celular do chefe o grupo, que usava o aparelho em uma cela no interior de Mato Grosso do Sul. A partir disso, esquipes do MPMS descobriram o envolvimento de servidores públicos que eram responsáveis por facilitar o acesso a celulares, repassar informações sigilosas e garantir benefícios em presídios de segurança menor. Prisões em Campo Grande Dinheiro apreendido com criminosos que traficavam drogas, durante operação do Gaeco MPMS Em Campo Grande, o advogado Amílton Ferreira, que faz a defesa de um aposentado preso na operação, disse ao g1 que foram apreendidas armas com o cliente, porém todas registradas. Ele informou que ainda não teve acesso ao procedimento e por isso não consegue dar mais detalhes. Os presos em Campo Grande foram levados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol. Segundo apurado, até o momento há pelo menos 11 presos em Mato Grosso do Sul, sendo 9 devido aos mandados de prisões e dois em flagrante. Investigações duraram dois anos As investigações duraram cerca de dois anos e mostraram que o grupo enviava drogas para vários estados, entre eles São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Goiás. Para disfarçar o transporte, a quadrilha usava caminhões com fundos falsos e escondia a droga entre cargas de alimentos com nota fiscal. O grupo também usava os Correios, enviando entorpecentes por Sedex, e transportava drogas em carros e vans. Segundo o MPMS, são cumpridos 35 mandados de prisão preventiva e 41 mandados de busca e apreensão em cidades de Mato Grosso do Sul, como Campo Grande, Bonito e Ponta Porã, além de municípios de São Paulo e Santa Catarina. Alvos tinham ligação com o PCC O grupo também tinha ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o MPMS, a facção paulista dava apoio logístico e ajudava a expandir o tráfico. Integrantes aplicavam punições violentas contra quem tinha dívidas com o grupo, praticando extorsão e mantendo vítimas em cárcere privado. As ações contaram com apoio da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Choque, do Bope e da Força Tática, além da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). Em São Paulo, participaram equipes da Polícia Civil, e em Santa Catarina, o Gaeco e a Polícia Militar. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS) acompanhou os trabalhos. Segundo o MPMS, o nome da operação faz referência à “blindagem” que os criminosos recebiam dentro dos presídios. Por meio da corrupção de servidores, eles obtinham proteção, informações sigilosas e conseguiam permanecer em unidades de menor segurança ou transferir presos considerados inimigos. Com grupo foram apreendidas armas, dinheiros em reais e dólares, cheques, entre outros MPMS

FONTE: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/11/07/operacao-prende-mais-de-10-pessoas-por-esquema-de-drogas-e-corrupcao-em-presidios-de-ms.ghtml


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