Prefeitura prevê orçamento de R$ 6,9 bilhões para Campo Grande em 2026
30/10/2025
(Foto: Reprodução) Visão aérea do Centro de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena.
Reprodução/Prefeitura de Campo Grande
O projeto de lei que define o orçamento de Campo Grande para 2026 tramita na Câmara Municipal desde agosto. A prefeitura estima receitas e despesas de R$ 6,9 bilhões para o próximo ano.
O crescimento previsto é de 1,49% em relação a 2025, percentual abaixo da inflação acumulada de 5,17% no mesmo período.
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Distribuição dos recursos
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A proposta orçamentária destina:
Saúde: cerca de R$ 2 bilhões, aproximadamente um terço do total;
Educação: R$ 1,7 bilhão;
Transporte: 1,96% do orçamento;
Segurança: 1,30%;
Habitação: cerca de 0,5%.
As áreas de segurança pública, habitação e cultura receberão valores menores que o repasse previsto para a Câmara Municipal, estimado em R$ 132 milhões em 2026.
Os vereadores têm até o dia 5 de novembro para apresentar emendas ao texto original do orçamento. Depois desse prazo, as propostas serão analisadas pelas comissões e, em seguida, colocadas em votação. O projeto deve ser aprovado antes do início do recesso parlamentar, em 20 de dezembro.
O que dizem os vereadores?
A base da prefeita Adriane Lopes (PP) na Câmara atribui o baixo crescimento à queda na arrecadação.
“Os repasses tanto a nível do governo federal, o próprio governo estadual e a própria arrecadação da Prefeitura, é bem de menos de ano para ano. Vou dar um exemplo do governo estadual. Em 2023, o repasse foi na casa de 580 milhões. Já em 2024, ele caiu para 503 milhões. Então, isso é um efeito cascata", afirma o vereador Beto Avelar (PP).
Parlamentares da oposição consideram que o orçamento proposto limita o crescimento da cidade.
"Nós estamos numa crise. Nós precisamos melhorar os serviços públicos de Campo Grande, não tem remédio nos postos de saúde, não tem vaga hospitalar, [...] e aí a prefeita apresenta um orçamento que não atende nem o que foi o crescimento inflacionário do período e contraria os fatos da realidade econômica", afirma a vereadora Luiza Ribeiro (PT).
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