Surto de sarampo na Bolívia e Paraguai coloca estado brasileiro em alerta

  • 15/08/2025
(Foto: Reprodução)
MS vai adotar a chamada "dose zero" contra o sarampo em todos os municípios A circulação do vírus do sarampo pela América do Sul acendeu alerta de autoridades brasileiras e é motivo de preocupação, também, em Mato Grosso do Sul. O estado está na linha de fronteira com dois países que registram casos da doença: Paraguai e Bolívia. De acordo com o Ministério da Saúde paraguaio, 7 casos da doença foram confirmados no país, todos eles em pessoas que não tomaram a vacina. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Mas, a situação mais alarmante é a da Bolívia, que está em surto epidêmico, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde boliviano, com 237 casos confirmados. O país decretou emergência nacional contra a doença. O avanço do sarampo nos dois países levou Mato Grosso do Sul a iniciar protocolos de prevenção para evitar a propagação da doença. O estado não registra casos da doença desde 2020. Veja abaixo quais medidas já foram adotadas: Aplicação da vacina “dose zero” contra o sarampo, voltada para bebês de 6 a 11 meses e 29 dias. A dose recebe esse nome porque é aplicada em crianças com menos de um ano de idade, ou seja, antes da vacinação de rotina, que é feita aos 12 e aos 15 meses. A medida segue recomendação do Ministério da Saúde. Bloqueios vacinais, ou seja, imunização de pessoas que tiveram contato com infectados) Busca ativa de pessoas com sintomas Ações educativas O Brasil recebeu certificado de país livre da doença em novembro do ano passado. Mas movimentos antivacina têm levado a surtos da doença pelo mundo. A doença O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por Morbilivirus e transmitida por secreções das vias respiratórias eliminadas pelo espirro ou tosse. Após o contágio, os sintomas podem aparecer em cerca de 12 dias. A doença é considerada grave e pode levar à morte. Estimativas apontam que uma pessoa infectada pode transmitir o sarampo para até 90% das pessoas próximas e que não tenham se vacinado. Os principais sintomas são: Manchas no corpo Febre alta Mal-estar Tosse seca Conjuntivite Nariz escorrendo ou entupido Falta de apetite A doença também pode levar a complicações como pneumonia, encefalite e desidratação, além de prejudicar o sistema imunológico. LEIA TAMBÉM Surto de sarampo na Bolívia faz MS reforçar vacinação para bebês Brasil doa 600 mil doses de vacina contra sarampo à Bolívia e reforça imunização na fronteira Vacina O Ministério da Saúde reforça que a principal medida para conter o avanço do sarampo é a vacinação. Os tipos de vacina são: Dupla viral - proteção do vírus do sarampo e da rubéola Tríplice viral - proteção do vírus do sarampo, caxumba e rubéola Tetra viral - proteção do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) Na rotina de vacinação, a vacina é indicada para pessoas com idades entre 12 meses e 59 anos. Em situações específicas, como a do risco de avanço da doença a partir das fronteiras com outros países, o imunizante é indicado para crianças menores de 12 meses (“dose zero”). No Sistema Único de Saúde (SUS) estão disponíveis a tríplice e a tetraviral. O Brasil já foi referência mundial em vacinação. Com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, o país conseguiu eliminar a pólio, o sarampo, a rubéola, a síndrome da rubéola congênita e o tétano neonatal. Mas a cobertura vacinal começou a cair após desde 2015-2016. Com surto de sarampo na Bolívia, Mato Grosso do Sul antecipou aplicação da “dose zero” em bebês. Reprodução Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

FONTE: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/08/15/surto-de-sarampo-na-bolivia-e-paraguai-coloca-estado-brasileiro-em-alerta.ghtml


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